Plano de Ação

Esse tópico será destinado a postagens dos Planos de Ação que serão desenvolvidos no decorrer do curso:
  


MÓDULO-2


TITULO: Associação de Assistência a Mulher
Hoje no Município de Alegre/ES, não existe um centro específico para atendimento a mulheres que são vítimas de agressões, podendo contar com a Delegacia, Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializado a Assistência Social (CREAS), que não são unidades especializada para atendimento às mulheres em situação de violência. Assim, muita das vezes a grande maioria não procuram ajuda, pois não teriam o apoio necessário.
Dessa forma, pretende-se com a implantação da Associação de Assistência a Mulher (AAM), dar apoio e orienta-las, onde disponibilizarão de atendimentos especiais, ou seja, uma equipe multidisciplinar, com Assistência Social, Psicólogas e Advogados. Visando promover melhorias na sociedade, e o bem estar da mulher, afinal, a relação face-a-face nessa situação é fundamental, podendo influir de forma decisiva no processo.
Portanto, embora haja no Brasil poucos estudos nacionais sobre a magnitude da violência contra as mulheres, nota-se um crescente interesse pelo levantamento de dados que possam subsidiar as políticas públicas voltadas para o enfrentamento da questão; assim como um comprometimento do Estado com o diagnóstico da violência contra as mulheres, que pode ser observado na Lei n° 10.778/2003 referente à notificação compulsória dos casos de violência contra a mulher na saúde e na Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) que determina a criação do Sistema Nacional de Dados e Estatísticas sobre a Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (DADOS DO GOVERNO FEDERAL).
Neste sentido, o plano de ação poderá trazer grande contribuição para o Município e para a Sociedade, pois possibilitarão melhor acolhimento as mulheres que são vítimas de agressões.
(Autora: ANAPAULA)


TITULO: Cooperativa de Incentivo a Cultura e Comércio das Trabalhadoras e Jovens Rurais (COOP-MUR)
O desenvolvimento de um país está essencialmente ligado às oportunidades que ele oferece à população de fazer escolhas e exercer sua cidadania. Isto vai além das garantias dos direitos sociais básicos, como saúde e educação, mas engloba segurança, liberdade, habitação e cultura.
A permanência do homem no campo significa um ganho substancial para o país que confere estabilidade da economia e do setor primário que atualmente é um dos setores que mais movimenta e contribui para o PIB do nosso país. O setor de turismo, pertencente ao setor terciário de prestação de serviços e que permeia á área de lazer da sociedade, movimenta bilhões de reais em nosso país todos os anos.
O município de Alegre está localizado em uma zona de mata Atlântica, que é formada por uma das mais ricas biodiversidades do mundo, portanto, além do bioma e clima agradável, sua geografia é de expressivo valor econômico já que seu território compreende à região do Caparaó.
De fato a região Sul Capixaba possui um grande potencial turístico diante disto nota-se a necessidade de projetos que valorizem a beleza natural das paisagens desta localidade e a mantenha preservada, seguindo a idéia de sustentabilidade, e como conseqüência movimentando a economia do estado.
Portanto fez-se a seguinte análise: sabendo-se que o município de Alegre possui uma grande zona rural e distritos em áreas de interesses turísticos e como outras comunidades tem-se mostrado carente de políticas públicas focalizadas de incentivo ao empreendedorismo, da mesma maneira políticas de inclusão dos jovens e das mulheres no mercado de trabalho.
(Autora: KEILA)

TITULO: A Influência da Violência contra as Mães na Aprendizagem dos Filhos
A violência contra a mulher, não escolhe raça, idade ou condição social. Mas nem todos deixam marcas físicas, como as ofensas verbais e morais, que causam dores, que ultrapassam a dor física.
Humilhações, torturas, abandono, etc, são difíceis de superar e praticamente impossíveis de prevenir, fazendo com que as mulheres percam a referencia de cidadania, sendo refletidas nos filhos.
Quaisquer tipos de violência geram nos filhos um transtorno emocional, desequilibrando os sentimentos, marcando para sempre a pessoa, em muitos casos não deixam apenas marcas físicas, emocionais, mas também marcas sociais.
Desta forma Piaget (1978, p. 76) afirma que “a inteligência pode desenvolver-se aquém ou além do seu potencial, dependendo do conjunto de influências e estimulações ambientais, que alterem os padrões de comportamento do indivíduo”.
A violência contra as mães refletem na educação e aprendizagem dos filhos de que forma? Pode-se destacar que uma criança que presencia diariamente a violência em sua casa, não consegue conviver sadiamente com seus colegas, porque apresentam problemas de comportamento, ajustamento escolar e de uma percepção social negativa, ou seja, com uma visão distorcida, amedrontada e até mesmo isolada dos relacionamentos sociais.
A aprendizagem de uma criança que vivencia a violência contra sua mãe, faz com que esta fique comprometida em fatores como: baixa alto-estima, falta de concentração, apatia, agressividade com os colegas e professores e queda do índice de aprendizagem.
Desta forma, quanto mais tempo à criança sofrer a violência, por que é uma violência emocional, maior será o comprometimento, principalmente na aprendizagem, isso não falando da parte psicológica ou social.
(Autora: ALINE)

TITULO: O Enfrentamento contra a Violência da Mulher
Sabemos que os serviços de atendimento às mulheres em situação de violência expressam a luta de movimentos da sociedade civil pelo reconhecimento da violência como um problema que exige a intervenção do Estado e do município, dados pesquisados no município de Alegre-ES, de Janeiro até Julho, ocorreu 23 casos da Lei Maria da Penha e, muitas delas não continuidade no processo e não existe uma campanha educativa que trabalhe com essas mulheres contra a violência domestica e familiar.
A Lei 11.340, no seu art. 8ª inciso IV e V estabelece:
I - ...
II - ...
IV - a implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher;
V - a promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, voltadas ao público escolar e à sociedade em geral, e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos das mulheres;(grifo nosso)
Toda mulher tem direito a assistência e orientação através de campanhas educativas que promovam a conscientização das mulheres vitima de agressão através de palestras em Centros Especializados (Casas de Abrigo a Mulheres Violentadas), Centro Comunitários, Igrejas, Escolas, etc.
Muitas mulheres não sabem como agir e quais as consequências que terão logo após da denúncia, a maioria das mulheres violentadas são mulheres de comunidades carentes - onde muitas vezes predominam o machismo - e da zona rural, onde brigas acontecem por causa de bebidas, drogas e até mesmo por um simples desentendimento familiar. Estas mulheres e até mesmo maridos precisam ser conscientizados para evitar a violência.
(Autora: SHENNIA)


TITULO: Atendimento Policial Humanizado para as Mulheres
O aumento do número de ocorrência policial envolvendo mulher vitima de violência doméstica observada através de denúncias e atendimentos feitos via 190 e 181 de forma empírica, através do serviço policial no CIODES (Centro Integrado de Defesa Social) no sul do estado, como rádio operadora na cidade de Cachoeiro de Itapemirim (2009), faz com que a Polícia Militar deste Estado crie condições de adaptar o atendimento de ocorrências policiais baseado neste novo comportamento das mulheres após regulamentação da LEI nº 11.340/2006, conhecida como lei Maria da Penha.
Dentro deste contexto a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SESP), editou a Portaria nº 006 no dia 18 de fevereiro estabelecendo um procedimento padronizado a ser adotado pelas policias Militares e Civis, tais como a condução imediata á presença da autoridade policial competente, ainda que não seja caso de flagrante, dos envolvidos (agressor e vitima). “Medidas estas que vem sendo adotadas e que tem contribuído ainda mais para a garantia das vitimas”.
A inserção de 1 ( uma) policial feminino devidamente capacitada para atuar neste tipo de ocorrência, oportuniza um equilíbrio de forças, uma vez que, numa ocorrência onde a mulher é vitimada são duas pessoas envolvidas geralmente 1(um) homem e 1 (uma) mulher, quando deslocada uma guarnição com dois policias homens, mesmo que de forma não intencional o policial homem acaba tendendo para o lado masculino uma vez que este policial é fruto de uma sociedade marcada pelo machismo e patriarcalismo, possui valores éticos, morais e culturais, e isso muita das vezes poderá interferir nas ocorrências.
Assim, estruturar uma guarnição com 1 (um) militar homem e 1(uma) militar mulher, é proporcionar um equilíbrio no atendimento das ocorrências uma vez que a mulher possui uma sensibilidade maior a questão, se for possível 2(dois) homens e 1Uma) mulher melhor, mas nunca sem a presença da policial feminino devidamente capacitada para tal ocorrência, principalmente aos domingos após as 18h, que de forma empírica constatei maior incidência nesse tipo de ocorrência, onde mulheres são vitimas de violência doméstica. Com isso, perguntamos: por que aos domingos? Analisamos um exemplo:
O homem encontra-se de folga aos domingos, pela manhã vai jogar seu futebol ou outra atividade de lazer onde raramente a mulher está presente faz uso de bebida alcoólica, a tarde tem o futebol na TV, assim se o time do indivíduo perder, a probabilidade grande da mulher sofrer violência, porque o sujeito chega em casa bêbado, nervoso pelo resultado do jogo, a mulher vai questioná-lo por algum motivo o agressor ataca e neste momento a mulher torna-se vitima da fúria doméstica. Preparar o policial para esta nova demanda social de violência é está em consonância com as dinâmicas sociais atuais.
(Autora: ROSA HELAINE)

TITULO: Coletando Dados e Conscientizando
Justifica-se esse projeto, diante da dificuldade encontrada para coleta de dados/quantitativo de casos de violência contra a mulher em nosso município e região, para a confecção do Blogfólio.
O presente projeto visa compilar dados colhidos junto a Vara Criminal da Comarca de Alegre/ES.
(Autora: ANDRESSA)


MÓDULO-3


TITULO: "Casa da Cultura e Arte Popular" - CCAP
Com efeito, este espaço pode tratar de temas diversos. Trazendo para dentro da realidade da comunidade local não só a incitação a arte a cultura, mas pode, canalizar demandas dos diferentes movimentos sociais, ligadas à dimensão cultural, o não enfrentando ao racismo e desigualdade entre gêneros e demais seguimentos e minorias da sociedade, uma vez que o órgão tem por finalidade em sua missão institucional tratar da aceitação do diferente e reconhecimento da heterogeneidade do nosso país e como ponto primordial a inclusão da minoria e diminuição das disparidade entre gêneros e etnias, além de estimular e promover a economia das famílias cadastradas nos programas que esse espaço pode oferecer.

Pensando nisso, propõe-se a idéia de sanar todas essas questões relacionando-as em um só tema e em um só lugar, construindo um espaço interdisciplinar, um cantinho da arte e cultura onde se fala não só das artes, mas de sua origem, e da influência das paisagens, dos povos e culturas, e suas contribuições na formação de nosso país a partir de oficinas e programas de inclusão social.
A intenção de que as oficinas não sejam somente voltadas para arte e cultura, mas atrair seus alunos com uma proposta de inclusão social, formatando um ambiente interdisciplinar, esta pautada na idéia de que esta ação teria reflexo direto na formação profissional dos jovens que estarão adquirindo experiência na área política e socioeconômica, preparando-os para o convívio em sociedade e conjuntamente preparando para o mercado de trabalho além de contribuir para a renda familiar.
(Autora: KEILA)


TITULO: Movimento contra Violência a Mulher
A violência contra a mulher está em toda parte, chegou a hora de tentarmos mudar, afinal, não podemos ficar de braços cruzados enquanto muitas a cada dia sofrem maus-tratos, embora seja um tanto difícil conseguir acabar com esses tipos de violências, não custa tentar.
No Município não existe uma Associação específica ao atendimento a Mulher vítima de violência, mais temos um plano de ação em andamento para tal implantação. Nesse sentido, ele poderá trazer grande contribuição para o Município e para a Sociedade, pois possibilitarão melhor acolhimento as mulheres que são vítimas de agressões, ou seja, são violentadas.
Segundo Luiza Bairros, a violência contra a mulher é concretizada das mais diversas formas, passando tanto pela violência física e sexual, mais facilmente identificada, quanto pela violência psicológica, por meio de coação, constrangimento, ameaça etc. Sutil ou explícita, esse tipo de violência não está restrito a determinadas condições sociais, étnicas, estéticas ou etárias; a violência contra a mulher é baseada na própria condição feminina, sustentada e alimentada pela construção de valores e papéis sociais que historicamente submetem as mulheres a relações desiguais e interferem negativamente no desenvolvimento da sua autonomia e na conquista da sua emancipação.
O plano constitui como um instrumento que reforça os objetivos de programar o “Movimento contra a Violência a Mulher”, que são vítimas de agressões. Buscando assim, instituir e efetivar, em todos os níveis, mecanismos e instrumentos institucionais que viabilize o entendimento, o conhecimento e o cumprimento de políticas de garantia dos direitos a Mulher.
(Autora: ANAPAULA)


TITULO: Conciência e Pluralidade Cultural 
Ao se comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra, caímos mais uma vez em na pontuação das atividades escolares como se faz em todas as datas comemorativas, diferente da proposta da Lei nº. 10.639/2003, que requer inserido de forma contextualizada a história dos povos africanos, sua implementação é hoje, um grande desafio para as instituições de ensino  da rede pública, assim como o CBC (Currículo Básico Comum), que abre um precedente de extrema importância para valorização da história regional e local. Sendo assim o Dia Nacional da Consciência Negra é relevante na construção do fortalecimento e valorização da Cultura Negra. Nossa sociedade preserva resquícios da dominação européia, o que nos remete a necessidade de ampliação dos conhecimentos matemáticos, geográficos, na arte, na história, ciências, etc.. Diante dessa temática, concluímos que, é preciso conhecer a sua história para garantir a sua preservação.
(Autora: ALINE)


TITULO: Mostra Cultural da História Afro-Brasileira e Africana
Sabemos que o racismo e a violência estão em toda parte, mais as mulheres e homens negros hoje mostram a valorização da cultura afro, através de projetos e movimentos negros que são formados para combater a violência contra a mulher e o racismo contra pessoas afrodescendentes.
A desigualdade racial é questão estruturante do desafio da democracia brasileira,  o movimento negro é o protagonista histórico dessa luta e que o enfrentamento do racismo deve ser uma pauta assumida pelos diferentes setores da sociedade, em especial, por aqueles e aquelas que atuam pela democratização do Estado brasileiro, pelo enfrentamento das profundas desigualdades e valorização efetiva da nossa diversidade de país(EDUCATIVA, 2007).
No município há alguns grupos que valorizam a cultura africana e em algumas escolas todo ano se faz a Semana da Consciência Negra, é preciso que  a população se conscientize e  apoiem mais a cultura de matriz africana, da identidade, cor, cabelo e beleza negros.
(Autora: SHENNIA)
TITULO: Enfrentando o Racismo na Escola

Almeja-se com esse Plano de Ação, abordar esse tema batido, mas muito necessário no meio escolar, tendo em vista ser a educação a base de todos os meios para a busca de uma sociedade mais justa e igualitária.

O preconceito, materializado em diferentes formas de discriminação, é uma realidade objetiva para amplos segmentos de homens e mulheres. Isso porque as diferenças no jeito de ser e viver têm significado uma arena fértil para a manifestação de múltiplas modalidades de opressão. Raça, etnia, gênero, orientação sexual e muitos outros itens compõem a agenda de questões que, historicamente, estão no alvo da intolerância, da não aceitação da diferença.           

Justifica-se esse projeto, diante da existência do preconceito e a dificuldade em tê-lo em foco no ambiente escolar. No município de Alegre ainda é grande os casos de racismo e preconceitos nas suas distintas formas.     
           
Pretende-se com o projeto, confeccionar panfletos e ‘folders’ com informações e dados de vitimas de preconceito no Município de Alegre.
(Autora: ANDRESSA)